O futuro de bares e restaurantes pós-pandemia

O futuro de bares e restaurantes pós-pandemia

Nada será igual depois da pandemia de Covid-19. Tudo vai mudar na sociedade, na economia e na vida cotidiana de todo mundo, no mundo inteiro. Nos próximos meses, conforme a atividade econômica for retomada e as pessoas voltarem a circular, alguns hábitos antigos serão retomados, mas outros sofrerão alterações profundas, mudando para sempre o nosso jeito de viver. Um dos setores que serão profundamente impactados pela pandemia do coronavírus é o da gastronomia. Como serão os bares, restaurantes e cafés a partir de agora? O que terão que fazer para trazer o consumidor de volta, fazer com que ele se sinta seguro?.

Os prováveis cenários para o futuro de bares e restaurantes pós-pandemia e que mudanças os donos de estabelecimentos do Centro de São Paulo estão preparando

Enquanto algumas pessoas estão ansiosas para voltar a encontrar os amigos em volta de uma mesa de bar ou restaurante, outros temem pela possibilidade de contágio, pelo menos até que se crie uma vacina. E querem continuar protegidos em casa o quanto puderem. 
 

Além disso, o isolamento forçado fez muita gente criar novos hábitos, (re) descobrir o prazer de cozinhar. Outros se habituaram a usar os serviços de entrega e se sentirão mais confortáveis pedindo seu prato favorito para comer em casa. Uma matéria do jornal El País fala em hotéis-bolha mas empresários brasileiros ainda não veem este cenário por aqui.

É certo que serão criadas novas regras de higiene e manipulação de alimentos, que podem até inviabilizar o sentimento de bem-estar e descontração que se busca num bar, café ou restaurante. Afinal, a comida é apenas um dos atrativos desses lugares, mas não o único. “A própria vocação do restaurante, de acolher, de receber, vai ser colocada à prova”, diz Rodrigo Alves, diretor do Ponto Chic e da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR). A entidade, que representa 9 mil pontos comerciais, está elaborando estudos para municiar os associados e também o governo no momento de reabertura. Mas Rodrigo acha que há limites e até uma certa incompatibilidade entre exigências mais rigorosas de operação e um salão onde o cliente se sinta bem. “Quem vai querer frequentar um lugar que parece uma cozinha de hospital?”, questiona.

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